Consideramos esses postulados como intuitivamente óbvios, que todo físico(a) nasce igual, em primeira aproximação, e é dotado(a), pelo criador, de certos privilégios discretos, entre eles, uma vida média de repouso, nos graus de liberdade e nos seguintes direitos, que são invariantes sob todas as transformações:
I. Aproximar todos os problemas a casos ideais.
II. Usar cálculos de ordem de grandeza sempre que necessários (isto é, sempre que se der bem com eles).
III. Usar o rigoroso método do "Cálculo Com Os Dedos" para resolver problemas mais difíceis que a soma de inteiros reais positivos.
IV. Desprezar todas as funções que divergem considerando-as "detestáveis" e "não-físicas".
V. Invocar o princípio da incerteza sempre que confrontado com matemáticos, químicos, engenheiros, psicólogos, dramaturgos e Andere Schweinhund.
VI. Usar "notações esquesitas" onde a matemática convencional não funcionar.
VII. Justificar um raciocício furado com o argumento de que dá a resposta certa.
VIII. Escolher espertamente condições iniciais convenientes, usando o princípio geral da trivialidade.
IX. Usar argumentos plausíveis no lugar de provas e, a partir daí, referir-se a esses argumentos como provas.
X. Considerar acto de fé qualquer princípio que pareça correto mas não possa ser provado.
Monday, January 21, 2008
Os Direitos dos Grandes Físicos
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